terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Santa Catarina (Centro Calvário) acolhe o II encontro de preparação "Rumo a Cracóvia"

07 de Fevereiro na Paróquia de Santa Catarina (Centro Calvário) - O encontro é uma viagem antecipada a Polônia, conhecendo a sua história, cultura, religiosidade e aprender um de base da sua língua. 

Rumo a Cracóvia - Paróquia de Nossa Senhora da Graça custeia a participação de 03 jovens

NOTA DE IMPRENSA N.º 3/2016 " Mais de uma centena de jovens da diocese inscritos, Rumo a JMJ Cracóvia 2016"


NOTA DE IMPRENSA
N.º 3/2016
02 DE FEVEREIRO DE 2016
PARTICIPAÇÃO NA XXXI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
CRACÓVIA, POLÓNIA, 26 – 31 JULHO, 2015

Mais de uma centena de jovens da diocese inscritos, rumo a JMJ Cracóvia 2016

Sob a coordenação do Secretariado Diocesano da Juventude (SDJ), mais de uma centena de jovens já se inscreveram, via suas respectivas paróquias, para participação no maior evento da juventude católica e um dos maiores eventos mundial da juventude, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016. Desta feita, em Julho de 2016, é em Cracóvia, Polonia sob o lema «Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). A última edição JMJ foi realizada em Julho de 2013, na cidade de Rio de Janeiro, na Brasil, e reuniu mais de 3 milhões de jovens.

Desde que o Papa João Paulo II visitou Cabo Verde, em Janeiro de 1990, a nossa diocese sempre participou nas JMJ. Primeiro por então jovens da então Associação Juvenil João Paulo II, depois por mais jovens e associações e, hoje, em dia, a participação nas JMJ é uma actividade permanente da Pastoral Diocesana da Juventude pois, segundo São João Paulo II, mentor e patrono das JMJ, “o evento converteu-se em um dos acontecimentos evangelizadores mais importantes para a Igreja.”.

O SDJ dispõe e propõe um vasto programa de preparação para a participação na próxima JMJ, tanto a nível das paróquias como a nível central, incluindo catequeses, organização para a peregrinação, preparação logística e financeira para uma actividade importante, exigente e que normalmente marca a vida dos jovens que nela participam.

Abraços juvenis e misericordiosos

"Não sou jovem mas vim aqui ouvir e estar com a juventude"

Foram estas palavras de um professor emocionado na conversa com o cardeal. "Vocês tem uma grande sorte de poder ter o cardeal a frente e disposto a responder qualquer pergunta" rematou olhando  a assembleia jovem.

"Irmãs de calheta fazem 100m em 10 S´ "

Depois da conversa alguem teve a ideia de uma última fotografia para marcar o dia. De repente apareciam pessoas de todos os cantos gritando "speram" ou "ami tambe". No meio da "zaragata" de fotografia, destaque para duas "irmãs de Calheta" que desconfiando que já iam tarde e num ápice correram 100 metros em 9 ou 10 segundos, máximo e "trow estavam lindas no postal". Quase juramos que não temos dúvidas de que estas atletas se treinadas podem constituir sera ameaça ao Usain Bolt. Senão para tanto temos absoluta certeza que não tem concorrência de peso numa corrida diocesana das freiras. Uma corrida pra já!?

«“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). As obras de misericórdia no caminho jubilar» é a Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2016

Texto na íntegra
1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada
Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiӕ Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.
Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.
 2. A aliança de Deus com os homens: uma história de misericórdia
O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-Se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais, sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares – como no caso de Oseias (cf. Os 1-2) – que melhor exprimem até que ponto Deus quer ligar-Se ao seu povo.
Este drama de amor alcança o seu ápice no Filho feito homem. N’Ele, Deus derrama a sua misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d’Ele a Misericórdia encarnada (cf. Misericordiӕ Vultus, 8). Na realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é-o ao ponto de encarnar aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu pelo Shemà, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com Israel: «Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 4-5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela.
Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado» (Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que «sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese» (Ibid., 164). Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d'Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa.
 3. As obras de misericórdia
A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé.
Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem actualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los.
Portanto a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais directamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada, também os «soberbos», os «poderosos» e os «ricos», de que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceber-se que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado, morto e ressuscitado também por eles. Somente neste amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos – por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu coração – acabem por se condenar precipitando-se eles mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como para todos nós, as palavras veementes de Abraão: «Têm Moisés e o Profetas; que os oiçam!» (Lc 16, 29). Esta escuta activa preparar-nos-á da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-Se a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).
Vaticano, 4 de Outubro de 2015 Festa de S. Francisco de Assis 
[Franciscus]

"mudem o canal ou fechem a televisão" aconselha D. Arlindo diante de programas diminutas de moralidade

Durante a conversa com os jovens em São Miguel D. Arlindo reconheceu que a comunicação social nem sempre rege pelos valores da sobriedade e propõe coragem e atitude de "mudem de canal ou fechem a televisão" quando promovem programas deseducadores.

"Modismos não devem impactar sobre aspectos e valores essenciais e permanentes" D. Arlindo

Jovens consideram que a 3ª conversa com o cardeal foi uma aula magna sobre a ideologia do genero. Cardeal aconselha a frear empolgamento e fala da partilha e aprendizagem com os jovens e lembra "modismos não devem impactar sobre aspectos e valores essenciais e permanentes" reafirmando que que identidade sexual não está a "gostos".