sexta-feira, 10 de junho de 2016

"Jovens rezam com o Papa" - Sábado dia 11 de Junho pelas 17h30mn na Praça do > Palmarejo, Paroquia São Paulo Apostolo


“Pastoral da Juventude para o fomento da cultura de misericórdia” - V encontro alargado com Secretariados paroquias da Juventude (SPJ) das paroquias ilha de Santiago. O encontro será neste dia 11 de Junho em Nossa Senhora da Luz, Milho Branco


O Secretariado Diocesano da Juventude (SDJ) realiza V encontro alargado com Secretariados paroquias da Juventude (SPJ) das paroquias ilha de Santiago. O encontro será neste dia 11 de Junho em Nossa Senhora da Luz, Milho Branco e conta com a presença de 25 representantes de 10 paroquias e do SDJ.

O encontro que vai ter como tema de reflexão “Pastoral da Juventude para o fomento da cultura de misericórdia” tema que sintoniza juventude com a mensagem que perpassa a bíblia que é de um Deus misericordioso e que a igreja vem vivendo com intensidade neste ano da misericórdia.

Serve ainda para recolha de subsídios e mobilização de equipa para implementação do calendário e missão do SDJ perto dos jovens. Os jovens chegam ao Milho Branco tarde e trabalham durante a noite e concluem o encontro no sábado de manha com a marcação do próximo encontro e escolha da paróquia que a vai acolher. Este encontro, o V encontro, vai conhecer uma inovação que é a alvorada da Misericórdia, em que os jovens irão visitar algumas famílias para cumprimentar e recordar-lhes que o nosso Deus é misericórdia independentemente da nossa condição de pecadores.

O encontros alargado SDJ&SPJs constitui uma iniciativa que funciona como uma espécie de conselho consultivo do SDJ e um espaço de partilha e maturação das propostas de evangelização destinada aos jovens e implementado pelos jovens no espírito unidade da diocese na diversidade das paroquias.


O Secretariado Diocesano da Juventude da Diocese de Santiago é um serviço e instrumento da diocese para prosseguir a pastoral juvenil na Diocese. Organiza e propõe intervenções de âmbito diocesano que possam viabilizar a comunhão da Diocese a nível juventude. Tem como objectivo levar os jovens a encontrarem-se com Cristo na Igreja, para se tornarem cristãos adultos no mundo. 

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Em 2017, de 17 a 23 de Abril, a paróquia do Santíssimo Nome de Jesus será o coração juvenil da Diocese



Lágrimas nos olhos, terço na mão e Deus na boca…Ael é the best

O fórum foi marcante. Foi muito intenso com muitos momentos emocionalmente fortíssimos. Tive a sorte de ter um momentazo. Foi um momento estupendo. Vínhamos do pequeno-almoço depois da missa. Falei de com Pe. Alfredo que daria de seguida orientações sobre a evangelização porta a porta e logística para deslocação dos jovens as comunidades. 

Estava com o mano Zico que voltou para falar com alguém…dei passos adiante retomando o caminho em direcção ao Centro paroquial e de longe vi a numa posição não habitual com a alegria e gesticulações que nos acompanharam nestes curtos e bem passados dias. Fui directo para ela e ela tinha lagrimas nos olhos, terço na mão e Deus na boca…perguntei-a olhando-a nos olhos e segurando-a na outra mão. Que passa mana!? Sua boca dividia a oração com dizer me que que acabara de receber noticia de que o sobrinho dela estava a passar mal naquele momento em casa. Abracei a e disse curto e firme, continue segurado na mão de Deus. Seu coração chorava sua boca louvava e sua alma confiava. Quanta fé jovem!!! Quem sou eu!?

Foi o meu fórum…o fórum da juventude e da misericórdia…dos jovens que pedem a Deus a graça de serem misericordiosos…fórum que alcunharam de the best…tive a graça de ver a jovem, logo depois dela receber uma noticia triste…senti e vi a de lágrimas nos olhos, terço na mão e Deus na boca…juro que nunca tinha visto algo assim. Lembrou me minha mãe que nos momentos difíceis da nossa vida e família…e foram muitos…rezava no meio da afronta. Mas a minha mãe é da geração que conservou a piedade popular e jeito diferente de ser e rezar. Mas uma jovem de hoje, com smartphone, com viber, com whatsup, com facebook, com ensino superior…numa confiança consciente e firme ilustrando “Senhor que se faça não a minha mas tua vontade”!?


Palavra de honra que nunca vi coisa assim…foi arrepiante pra mim e ainda hoje arrepio me ao reviver aquele momento. Foi assim o meu fórum da misericórdia…obrigado pa es lison…ndn abo é the best!!!

dino

Festival da juventude 2016: Católicos tem talento…




Uma frase do jubileu diocesano dos jovens: Jovens cu Cristo é the best


“ O lugar dos jovens é nos grupos” defendeu Cardeal d. Arlindo na missa do envio no jubileu diocesano da Juventude. Apelando as paróquias e todos os grupos e movimentos na diocese a incentivarem jovens para entrarem nos grupos de jovens.



A grande certeza do jubileu diocesano dos jovens: Jovens cu Cristo é the best


O fórum da misericórdia -São Miguel Arcanjo 2016 - foi uma paragem obrigatória, como que se você chega numa fonte, beba agua refresca e restabelece as forças para continuar a jornada, misericordiosos como o Pai

sábado, 2 de abril de 2016

Foi "brincadeirinha" de um de abril o post: "Papa Francisco envia mensagem aos jovens da diocese de Santiago por ocasião da semana diocesana da Juventude"

Este ano também brincamos com nossos amigos no dia 01 de abril. E a post foi o

Papa Francisco envia mensagem aos jovens da diocese de Santiago por ocasião da semana diocesana da Juventude

. O post foi bem conseguido e contou com muitas partilhas e até outras mais sérias. Foi apenas uma maneira de mostrar tambem a nossa amizade pelo nosso Papa. O post foi inspirado na mensagem do Papa aos jovens Angolanos e São Tomenses, que bem poderia ser, aliás é para nós tambem, na nossa unidade católica.
Obrigado a todos pela credibilidade que nos dão, manteremos fieis salvo no dia 01 de abril 2017 em que faremos mais uma brincdeirinha: Alegremente católico!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Juventude católica desafia agricultores de Calheta a “rezar com o Papa”

A juventude católica presente o fórum diocesano em Calheta de São Miguel vai propor uma oração pela intenção do Papa no mês de Abril, oração dedicada aos agricultores de acordo com a intenção do Papa “Para que os pequenos agricultores recebam a justa compensação pelo seu precioso trabalho.” no sábado dia 02 de Abril as 18h.

Antes durante o dia os jovens percorrerão zonas rurais do concelho para convidar pessoalmente os agricultores.

O que é a Rede Mundial de Oração do AO - Apostolado da Oração?
Cada mês, o Santo Padre confia ao Apostolado da Oração duas intenções de oração: Universal, com temáticas que apelam a todos os homens e mulheres de boa vontade, não só aos católicos; Pela Evangelização, mais centrada na vida da Igreja e na sua missão evangelizadora. O Apostolado da Oração divulga estas intenções e reza por elas. São cerca de 40 milhões de pessoas no mundo inteiro. Associar-se a esta família de todas as línguas e culturas é passar a fazer parte de uma rede mundial centrada no Coração de Jesus e unida pelas intenções de oração do Papa.
Qual o sentido desta oração?

Assumindo as propostas de oração do Santo Padre, somos chamados a viver a coerência entre a oração e a vida. Rezar é fundamental, mas deve transformar-nos, levando-nos a agir de acordo com a nossa oração. Rezar por estas intenções abre o nosso olhar e o nosso coração aos problemas do mundo, tornando nossas as alegrias e as esperanças, as dores e os sofrimentos de todos os nossos irmãos e irmãs. Fazê-lo como membro de uma rede mundial de oração torna presente no nosso quotidiano a universalidade da Igreja. Por isso, se recomenda que esta oração diária seja vivida de forma particularmente intensa na primeira Sexta-feira de cada mês, quando todo o AO recorda a revelação do amor do Coração de Jesus por toda a humanidade. Nesse dia, para além da oração pessoal, recomenda-se a participação na Eucaristia, sempre que possível.

Ir. Regina orienta reflexão da mensagem do Papa “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão a misericórdia” Mt 5, 7


Misericordiosos como o Pai Este Jubileu extraordinário tem como lema «misericordiosos como o Pai» (cf. Misericordiae Vultus, 13), aparecendo associado com ele o tema da próxima JMJ. Procuremos então compreender melhor que significa a misericórdia divina.

Para falar de misericórdia, o Antigo Testamento usa vários termos, sendo os mais significativos hesed e rahamim. O primeiro, aplicado a Deus, expressa a sua fidelidade indefectível à Aliança com o seu povo, que Ele ama e perdoa para sempre. O segundo,rahamim, pode ser traduzido por «entranhas», evocando de modo especial o ventre materno e fazendo-nos compreender o amor de Deus pelo seu povo como o duma mãe pelo seu filho. Assim no-lo apresenta o profeta Isaías: «Acaso pode uma mulher esquecer-se do seu bebé, não ter carinho pelo fruto das suas entranhas? Ainda que ela se esquecesse dele, Eu nunca te esqueceria»(Is 49,15). Um amor assim implica criar dentro de mim espaço para o outro, sentir, sofrer e alegrar-me com o próximo.

No conceito bíblico de misericórdia, está incluída também a valência concreta dum amor que é fiel, gratuito e sabe perdoar. Neste texto de Oseias, temos um belíssimo exemplo do amor de Deus, comparado ao dum pai pelo seu filho: «Quando Israel era ainda menino, Eu amei-o, e chamei do Egipto o meu filho. Mas, quanto mais os chamei, mais se afastaram (...). Entretanto, Eu ensinava Efraim a andar, trazia-o nos meus braços, mas não reconheceram que era Eu quem cuidava deles. Segurava-os com laços humanos, com laços de amor, fui para eles como os que levantam uma criancinha contra o seu rosto; inclinei-me para ele para lhe dar de comer» (Os 11, 1-4). Apesar do comportamento errado do filho, que mereceria uma punição, o amor do pai é fiel e perdoa sempre um filho arrependido. Como vemos, na misericórdia está sempre incluído o perdão; a misericórdia divina «não é uma ideia abstracta mas uma realidade concreta, pela qual Ele revela o seu amor como o de um pai e de uma mãe que se comovem pelo próprio filho. (...) Provém do íntimo como um sentimento profundo, natural, feito de ternura e compaixão, de indulgência e perdão» (Misericordiae Vultus, 6).

O Novo Testamento fala-nos da misericórdia divina (eleos) como síntese da obra que Jesus veio realizar no mundo em nome do Pai (cf. Mt 9, 13). A misericórdia de Nosso Senhor manifesta-se sobretudo quando Se debruça sobre a miséria humana e demonstra a sua compaixão por quem precisa de compreensão, cura e perdão. Em Jesus, tudo fala de misericórdia. Mais ainda, Ele mesmo é a misericórdia.

No capítulo 15 do Evangelho de Lucas, podemos encontrar as três parábolas da misericórdia: a ovelha tresmalhada, a moeda perdida e a conhecida por «filho pródigo». Nestas três parábolas, impressiona a alegria de Deus, a alegria que Ele sente quando reencontra um pecador e o perdoa. Sim, a alegria de Deus é perdoar! Aqui está a síntese de todo o Evangelho. «Cada um de nós é aquela ovelha tresmalhada, a moeda perdida; cada um de nós é aquele filho que esbanjou a própria liberdade, seguindo ídolos falsos, miragens de felicidade, e perdeu tudo. Mas Deus não Se esquece de nós, o Pai nunca nos abandona. É um pai paciente, espera-nos sempre! Respeita a nossa liberdade, mas permanece sempre fiel. E, quando voltamos para Ele, acolhe-nos como filhos na sua casa, porque nunca, nem sequer por um momento, deixa de esperar por nós com amor. E o seu coração fica em festa por cada filho que volta para Ele. Fica em festa, porque Deus é alegria. Vive esta alegria, cada vez que um de nós, pecadores, vai ter com Ele e pede o seu perdão» (Angelus, 15 de Setembro de 2013).

A misericórdia de Deus é muito concreta, e todos somos chamados a fazer experiência dela pessoalmente.

Papa Francisco envia mensagem aos jovens da diocese de Santiago por ocasião da semana diocesana da Juventude

O Sumo pontífice endereçou uma breve e fraterna mensagem a centena de jovens reunidos no IV fórum diocesano da juventude, por ocasião da semana diocesana da juventude que decorre de 28 de Março a 03 de Abril – Jubileu diocesano da juventude, mensagem que  chegou aos jovens através do Cardeal Parolim.

Testemunhar a mensagem do Evangelho e tornar-se semeadores da misericórdia: é o convite do Papa Francisco aos jovens caboverdeanos, oriundos das paróquias que compõem a diocese de Santiago, reunidos em Calheta São Miguel por ocasião da semana diocesana da juventude que decorre de 28 de Março a 03 de Abril – Jubileu diocesano da juventude. O evento que decorre de 28 de Março a 03 de Abril – Jubileu diocesano da juventude – tem como lema "Jovens misericordiosos como o Pai". São centenas de participantes de toda a diocese, para quem o Papa enviou uma saudação por meio de uma mensagem assinada pelo Cardeal Secretário de Estado, Pietro Parolin.

No documento, os jovens são convidados a reacender no nosso coração "a chama do amor de Cristo" e a "demonstrar a sua força na transformação da sociedade", "empenhando-se com determinação, a fim de construir uma sociedade mais acolhedora, justa e fraterna". Ao mesmo tempo, a mensagem papal exorta os jovens a "um renovado empenho na promoção dos verdadeiros valores humanos, morais e espirituais que inspiram os indivíduos, as famílias e a sociedade Cabo verdeana na busca do bem comum, enraizado na concórdia, na justiça e no respeito pela dignidade e sacralidade da vida humana". Por fim, o Papa Francisco concede a todos os jovens participantes no fórum da misericórdia a sua bênção apostólica.

Por seu lado, o assistente espiritual do secretariado Diocesano da Juventude, padre Samuel Costa, salientou que a semana diocesana da juventude é "um encontro de fé com Deus para ajudar os jovens a experienciarem este Pai misericordioso", tem objectivo ajuda-los nesta caminhada da descoberta de um Deus misericórdia, encorajando os também a assumir suas responsabilidades na Igreja e outras realidades sociais.

Recorde-se que intensos contactos diplomáticos com autoridades nacionais vem sendo feitos com vista a Cabo Verde receber a visita do Papa em 2017.
A seguir, o texto integral da mensagem do Papa assinada pelo Cardeal Secretário do Estado, Pietro Parolin:


O Papa Francisco apreciou vivamente a mensagem amiga que lhe chegou da juventude Caboverdeana reunida em Calheta São Miguel e pede que lhes faça saber que faz Suas, como voto bem sincero, as palavras do lema que aí os congrega: «Reacender em cada jovem a chama do amor de Cristo», pois Ele há-de sempre ser a força da vossa força jovem, «e demonstrar a força da juventude na transformação da sociedade», num decidido compromisso cristão para darem testemunho da mensagem evangélica e fazerem-se semeadores de esperança e amor a fim de se construir uma sociedade mais acolhedora, justa e fraterna. Ao mesmo tempo, anima a todos a um renovado empenho na promoção dos verdadeiros valores humanos, morais e espirituais que inspirem os indivíduos, as famílias, e a sociedade Caboverdeana na busca do bem comum enraizado na concórdia, na justiça e no respeito dos direitos da pessoa humana. Com votos que partem do seu afecto cordial de Pai Comum para com os jovens e da sua oração a Cristo, o Amigo dos jovens, o Santo Padre retribui as saudações e envia aos jovens participantes do fórum da misericórdia e extensiva aos organizadores e familiares, a Bênção Apostólica.

Diocese de Santiago realiza IV Fórum Diocesano da Juventude – Fórum diocesano juventude 2016 - o fórum da misericórdia

O Secretariado Diocesano da Juventude da Diocese de Santiago realiza de31 de Março a 02 de Abril, em São Miguel Arcanjo, concelho de Calheta, São Miguel, o IV Fórum Diocesano da Juventude 2016 sob o tema, escolhido pelo Papa «Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão a misericórdia» (Mt 5, 7). O Fórum da misericórdia tem como lema “Jovens misericordiosos como o Pai”.

O evento conta com mais de uma centena de jovens de toda a Diocese de Santiago e enquadra-se na Semana Diocesana da Juventude, que está a ser vivida em todas as paróquias de diocese desde o dia 28 de Março. A abertura do Fórum acontece pelas 17H00 de hoje dia 31 de março, no centro paroquial São Miguel, em Calheta. Durante estes dias os participantes terão oportunidades de participar em momentos de capacitação/formação, partilha e troca de experiência, oração, reflexão e evangelização porta a porta. Os temas de capacitação estão a volta do tema misericórdia: Reflexão em grupo da mensagem do Papa “Bem-aventurados os misericordiosos porque alcançarão a misericórdia” Mt 5, 7; As obras da misericórdia, confere programa em Anexo!

 No último dia (03 de Abril), vai ter lugar o jubileu Diocesano da Juventude, -- onde são esperados milhares de jovens de toda a Diocese. Neste dia de festa da juventude, está programada, a partir das 09h, uma caminhada com os jovens e a missa do envio presidida pelo Cardeal Dom Arlindo Furtado. Recorde-se que a iniciativa Jornada Mundial da Juventude – JMJ - começou m 1984 quando o Papa João Paulo II promoveu um encontro com os jovens do mundo inteiro em Roma. A partir daí nascia a Jornada Mundial da Juventude, que se realiza anualmente nas dioceses de todo o mundo, e prevê a cada 2 ou 3 anos um encontro mundial dos jovens com o Papa, que dura aproximadamente uma semana. A última edição internacional da JMJ foi realizada em Julho de 2013, na cidade de Rio de Janeiro, Brasil e reuniu 3 milhões de jovens à volta do Papa Francisco e as duas Dioceses de Cabo Verde fez-se representar por uma caravana com dezenas de jovens.

Nossa Senhora da Luz - Maio, convoca jovens para semana diocesana na paróquia


Secretariado Paroquial da Juventude sta organiza djunto ku tud jovens di Paroquia di Maio um Forum de juventude enquadrado na Jornada Paroquial da Juventude, ku Lema: "Jovens Misericordiosos como Pai"...Nhos bem pa es grande evento preparado pa nhos... Ta tem txeu animaçao ku música, batucada, dança, oração, reflexao, declarações e muito mais...

Paroquia São Filipe Apóstolo vive a semana Diocesana da juventude


Semana diocesana da Juventude 2016 na imprensa nacional

A imprensa nacional vem dando uma ampla cobertura do fórum confira:
RTC
ASEMANA
TERRANOVA
OCEANPRESS

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Santa Catarina (Centro Calvário) acolhe o II encontro de preparação "Rumo a Cracóvia"

07 de Fevereiro na Paróquia de Santa Catarina (Centro Calvário) - O encontro é uma viagem antecipada a Polônia, conhecendo a sua história, cultura, religiosidade e aprender um de base da sua língua. 

Rumo a Cracóvia - Paróquia de Nossa Senhora da Graça custeia a participação de 03 jovens

NOTA DE IMPRENSA N.º 3/2016 " Mais de uma centena de jovens da diocese inscritos, Rumo a JMJ Cracóvia 2016"


NOTA DE IMPRENSA
N.º 3/2016
02 DE FEVEREIRO DE 2016
PARTICIPAÇÃO NA XXXI JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
CRACÓVIA, POLÓNIA, 26 – 31 JULHO, 2015

Mais de uma centena de jovens da diocese inscritos, rumo a JMJ Cracóvia 2016

Sob a coordenação do Secretariado Diocesano da Juventude (SDJ), mais de uma centena de jovens já se inscreveram, via suas respectivas paróquias, para participação no maior evento da juventude católica e um dos maiores eventos mundial da juventude, a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2016. Desta feita, em Julho de 2016, é em Cracóvia, Polonia sob o lema «Bem aventurados os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). A última edição JMJ foi realizada em Julho de 2013, na cidade de Rio de Janeiro, na Brasil, e reuniu mais de 3 milhões de jovens.

Desde que o Papa João Paulo II visitou Cabo Verde, em Janeiro de 1990, a nossa diocese sempre participou nas JMJ. Primeiro por então jovens da então Associação Juvenil João Paulo II, depois por mais jovens e associações e, hoje, em dia, a participação nas JMJ é uma actividade permanente da Pastoral Diocesana da Juventude pois, segundo São João Paulo II, mentor e patrono das JMJ, “o evento converteu-se em um dos acontecimentos evangelizadores mais importantes para a Igreja.”.

O SDJ dispõe e propõe um vasto programa de preparação para a participação na próxima JMJ, tanto a nível das paróquias como a nível central, incluindo catequeses, organização para a peregrinação, preparação logística e financeira para uma actividade importante, exigente e que normalmente marca a vida dos jovens que nela participam.

Abraços juvenis e misericordiosos

"Não sou jovem mas vim aqui ouvir e estar com a juventude"

Foram estas palavras de um professor emocionado na conversa com o cardeal. "Vocês tem uma grande sorte de poder ter o cardeal a frente e disposto a responder qualquer pergunta" rematou olhando  a assembleia jovem.

"Irmãs de calheta fazem 100m em 10 S´ "

Depois da conversa alguem teve a ideia de uma última fotografia para marcar o dia. De repente apareciam pessoas de todos os cantos gritando "speram" ou "ami tambe". No meio da "zaragata" de fotografia, destaque para duas "irmãs de Calheta" que desconfiando que já iam tarde e num ápice correram 100 metros em 9 ou 10 segundos, máximo e "trow estavam lindas no postal". Quase juramos que não temos dúvidas de que estas atletas se treinadas podem constituir sera ameaça ao Usain Bolt. Senão para tanto temos absoluta certeza que não tem concorrência de peso numa corrida diocesana das freiras. Uma corrida pra já!?

«“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). As obras de misericórdia no caminho jubilar» é a Mensagem do Santo Padre Francisco para a Quaresma de 2016

Texto na íntegra
1. Maria, ícone duma Igreja que evangeliza porque evangelizada
Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiӕ Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio. Por isso, no tempo da Quaresma, enviarei os Missionários da Misericórdia a fim de serem, para todos, um sinal concreto da proximidade e do perdão de Deus.
Maria, por ter acolhido a Boa Notícia que Lhe fora dada pelo arcanjo Gabriel, canta profeticamente, no Magnificat, a misericórdia com que Deus A predestinou. Deste modo a Virgem de Nazaré, prometida esposa de José, torna-se o ícone perfeito da Igreja que evangeliza porque foi e continua a ser evangelizada por obra do Espírito Santo, que fecundou o seu ventre virginal. Com efeito, na tradição profética, a misericórdia aparece estreitamente ligada – mesmo etimologicamente – com as vísceras maternas (rahamim) e com uma bondade generosa, fiel e compassiva (hesed) que se vive no âmbito das relações conjugais e parentais.
 2. A aliança de Deus com os homens: uma história de misericórdia
O mistério da misericórdia divina desvenda-se no decurso da história da aliança entre Deus e o seu povo Israel. Na realidade, Deus mostra-Se sempre rico de misericórdia, pronto em qualquer circunstância a derramar sobre o seu povo uma ternura e uma compaixão viscerais, sobretudo nos momentos mais dramáticos quando a infidelidade quebra o vínculo do Pacto e se requer que a aliança seja ratificada de maneira mais estável na justiça e na verdade. Encontramo-nos aqui perante um verdadeiro e próprio drama de amor, no qual Deus desempenha o papel de pai e marido traído, enquanto Israel desempenha o de filho/filha e esposa infiéis. São precisamente as imagens familiares – como no caso de Oseias (cf. Os 1-2) – que melhor exprimem até que ponto Deus quer ligar-Se ao seu povo.
Este drama de amor alcança o seu ápice no Filho feito homem. N’Ele, Deus derrama a sua misericórdia sem limites até ao ponto de fazer d’Ele a Misericórdia encarnada (cf. Misericordiӕ Vultus, 8). Na realidade, Jesus de Nazaré enquanto homem é, para todos os efeitos, filho de Israel. E é-o ao ponto de encarnar aquela escuta perfeita de Deus que se exige a cada judeu pelo Shemà, fulcro ainda hoje da aliança de Deus com Israel: «Escuta, Israel! O Senhor é nosso Deus; o Senhor é único! Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças» (Dt 6, 4-5). O Filho de Deus é o Esposo que tudo faz para ganhar o amor da sua Esposa, à qual O liga o seu amor incondicional que se torna visível nas núpcias eternas com ela.
Este é o coração pulsante do querigma apostólico, no qual ocupa um lugar central e fundamental a misericórdia divina. Nele sobressai «a beleza do amor salvífico de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado» (Evangelii gaudium, 36), aquele primeiro anúncio que «sempre se tem de voltar a ouvir de diferentes maneiras e aquele que sempre se tem de voltar a anunciar, duma forma ou doutra, durante a catequese» (Ibid., 164). Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele. E, em Jesus crucificado, Deus chega ao ponto de querer alcançar o pecador no seu afastamento mais extremo, precisamente lá onde ele se perdeu e afastou d'Ele. E faz isto na esperança de assim poder finalmente comover o coração endurecido da sua Esposa.
 3. As obras de misericórdia
A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15). Realmente, no pobre, a carne de Cristo «torna-se de novo visível como corpo martirizado, chagado, flagelado, desnutrido, em fuga... a fim de ser reconhecido, tocado e assistido cuidadosamente por nós» (Ibid., 15). É o mistério inaudito e escandaloso do prolongamento na história do sofrimento do Cordeiro Inocente, sarça ardente de amor gratuito na presença da qual podemos apenas, como Moisés, tirar as sandálias (cf. Ex 3, 5); e mais ainda, quando o pobre é o irmão ou a irmã em Cristo que sofre por causa da sua fé.
Diante deste amor forte como a morte (cf. Ct 8, 6), fica patente como o pobre mais miserável seja aquele que não aceita reconhecer-se como tal. Pensa que é rico, mas na realidade é o mais pobre dos pobres. E isto porque é escravo do pecado, que o leva a utilizar riqueza e poder, não para servir a Deus e aos outros, mas para sufocar em si mesmo a consciência profunda de ser, ele também, nada mais que um pobre mendigo. E quanto maior for o poder e a riqueza à sua disposição, tanto maior pode tornar-se esta cegueira mentirosa. Chega ao ponto de não querer ver sequer o pobre Lázaro que mendiga à porta da sua casa (cf. Lc 16, 20-21), sendo este figura de Cristo que, nos pobres, mendiga a nossa conversão. Lázaro é a possibilidade de conversão que Deus nos oferece e talvez não vejamos. E esta cegueira está acompanhada por um soberbo delírio de omnipotência, no qual ressoa sinistramente aquele demoníaco «sereis como Deus» (Gn 3, 5) que é a raiz de qualquer pecado. Tal delírio pode assumir também formas sociais e políticas, como mostraram os totalitarismos do século XX e mostram hoje as ideologias do pensamento único e da tecnociência que pretendem tornar Deus irrelevante e reduzir o homem a massa possível de instrumentalizar. E podem actualmente mostrá-lo também as estruturas de pecado ligadas a um modelo de falso desenvolvimento fundado na idolatria do dinheiro, que torna indiferentes ao destino dos pobres as pessoas e as sociedades mais ricas, que lhes fecham as portas recusando-se até mesmo a vê-los.
Portanto a Quaresma deste Ano Jubilar é um tempo favorável para todos poderem, finalmente, sair da própria alienação existencial, graças à escuta da Palavra e às obras de misericórdia. Se, por meio das obras corporais, tocamos a carne de Cristo nos irmãos e irmãs necessitados de ser nutridos, vestidos, alojados, visitados, as obras espirituais tocam mais directamente o nosso ser de pecadores: aconselhar, ensinar, perdoar, admoestar, rezar. Por isso, as obras corporais e as espirituais nunca devem ser separadas. Com efeito, é precisamente tocando, no miserável, a carne de Jesus crucificado que o pecador pode receber, em dom, a consciência de ser ele próprio um pobre mendigo. Por esta estrada, também os «soberbos», os «poderosos» e os «ricos», de que fala o Magnificat, têm a possibilidade de aperceber-se que são, imerecidamente, amados pelo Crucificado, morto e ressuscitado também por eles. Somente neste amor temos a resposta àquela sede de felicidade e amor infinitos que o homem se ilude de poder colmar mediante os ídolos do saber, do poder e do possuir. Mas permanece sempre o perigo de que os soberbos, os ricos e os poderosos – por causa de um fechamento cada vez mais hermético a Cristo, que, no pobre, continua a bater à porta do seu coração – acabem por se condenar precipitando-se eles mesmos naquele abismo eterno de solidão que é o inferno. Por isso, eis que ressoam de novo para eles, como para todos nós, as palavras veementes de Abraão: «Têm Moisés e o Profetas; que os oiçam!» (Lc 16, 29). Esta escuta activa preparar-nos-á da melhor maneira para festejar a vitória definitiva sobre o pecado e a morte conquistada pelo Esposo já ressuscitado, que deseja purificar a sua prometida Esposa, na expectativa da sua vinda.
Não percamos este tempo de Quaresma favorável à conversão! Pedimo-lo pela intercessão materna da Virgem Maria, a primeira que, diante da grandeza da misericórdia divina que Lhe foi concedida gratuitamente, reconheceu a sua pequenez (cf. Lc 1, 48), confessando-Se a humilde serva do Senhor (cf. Lc 1, 38).
Vaticano, 4 de Outubro de 2015 Festa de S. Francisco de Assis 
[Franciscus]

"mudem o canal ou fechem a televisão" aconselha D. Arlindo diante de programas diminutas de moralidade

Durante a conversa com os jovens em São Miguel D. Arlindo reconheceu que a comunicação social nem sempre rege pelos valores da sobriedade e propõe coragem e atitude de "mudem de canal ou fechem a televisão" quando promovem programas deseducadores.

"Modismos não devem impactar sobre aspectos e valores essenciais e permanentes" D. Arlindo

Jovens consideram que a 3ª conversa com o cardeal foi uma aula magna sobre a ideologia do genero. Cardeal aconselha a frear empolgamento e fala da partilha e aprendizagem com os jovens e lembra "modismos não devem impactar sobre aspectos e valores essenciais e permanentes" reafirmando que que identidade sexual não está a "gostos".

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

SDJ promove a 3ª edição do "conversas com o Cardeal". 31 de Janeiro


"Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo" Mensagem do Papa Francisco para o 50° Dia Mundial das Comunicações Sociais Sexta-feira, 22 de janeiro de 2016


Queridos irmãos e irmãs!
O Ano Santo da Misericórdia convida-nos a reflectir sobre a relação entre a comunicação e a misericórdia. Com efeito a Igreja unida a Cristo, encarnação viva de Deus Misericordioso, é chamada a viver a misericórdia como traço característico de todo o seu ser e agir. Aquilo que dizemos e o modo como o dizemos, cada palavra e cada gesto deveria poder expressar a compaixão, a ternura e o perdão de Deus para todos. O amor, por sua natureza, é comunicação: leva a abrir-se, não se isolando. E, se o nosso coração e os nossos gestos forem animados pela caridade, pelo amor divino, a nossa comunicação será portadora da força de Deus.
Como filhos de Deus, somos chamados a comunicar com todos, sem exclusão. Particularmente próprio da linguagem e das acções da Igreja é transmitir misericórdia, para tocar o coração das pessoas e sustentá-las no caminho rumo à plenitude daquela vida que Jesus Cristo, enviado pelo Pai, veio trazer a todos. Trata-se de acolher em nós mesmos e irradiar ao nosso redor o calor materno da Igreja, para que Jesus seja conhecido e amado; aquele calor que dá substância às palavras da fé e acende, na pregação e no testemunho, a «centelha» que os vivifica.
A comunicação tem o poder de criar pontes, favorecer o encontro e a inclusão, enriquecendo assim a sociedade. Como é bom ver pessoas esforçando-se por escolher cuidadosamente palavras e gestos para superar as incompreensões, curar a memória ferida e construir paz e harmonia. As palavras podem construir pontes entre as pessoas, as famílias, os grupos sociais, os povos. E isto acontece tanto no ambiente físico como no digital. Assim, palavras e acções hão-de ser tais que nos ajudem a sair dos círculos viciosos de condenações e vinganças que mantêm prisioneiros os indivíduos e as nações, expressando-se através de mensagens de ódio. Ao contrário, a palavra do cristão visa fazer crescer a comunhão e, mesmo quando deve com firmeza condenar o mal, procura não romper jamais o relacionamento e a comunicação.
Por isso, queria convidar todas as pessoas de boa vontade a redescobrirem o poder que a misericórdia tem de curar as relações dilaceradas e restaurar a paz e a harmonia entre as famílias e nas comunidades. Todos nós sabemos como velhas feridas e prolongados ressentimentos podem aprisionar as pessoas, impedindo-as de comunicar e reconciliar-se. E isto aplica-se também às relações entre os povos. Em todos estes casos, a misericórdia é capaz de implementar um novo modo de falar e dialogar, como se exprimiu muito eloquentemente Shakespeare: «A misericórdia não é uma obrigação. Desce do céu como o refrigério da chuva sobre a terra. É uma dupla bênção: abençoa quem a dá e quem a recebe» (O mercador de Veneza, Acto IV, Cena I).
É desejável que também a linguagem da política e da diplomacia se deixe inspirar pela misericórdia, que nunca dá nada por perdido. Faço apelo sobretudo àqueles que têm responsabilidades institucionais, políticas e de formação da opinião pública, para que estejam sempre vigilantes sobre o modo como se exprimem a respeito de quem pensa ou age de forma diferente e ainda de quem possa ter errado. É fácil ceder à tentação de explorar tais situações e, assim, alimentar as chamas da desconfiança, do medo, do ódio. Pelo contrário, é preciso coragem para orientar as pessoas em direcção a processos de reconciliação, mas é precisamente tal audácia positiva e criativa que oferece verdadeiras soluções para conflitos antigos e a oportunidade de realizar uma paz duradoura. «Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia. (…) Felizes os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus» (Mt 5, 7.9).
Como gostaria que o nosso modo de comunicar e também o nosso serviço de pastores na Igreja nunca expressassem o orgulho soberbo do triunfo sobre um inimigo, nem humilhassem aqueles que a mentalidade do mundo considera perdedores e descartáveis! A misericórdia pode ajudar a mitigar as adversidades da vida e dar calor a quantos têm conhecido apenas a frieza do julgamento. Seja o estilo da nossa comunicação capaz de superar a lógica que separa nitidamente os pecadores dos justos. Podemos e devemos julgar situações de pecado – violência, corrupção, exploração, etc. –, mas não podemos julgar as pessoas, porque só Deus pode ler profundamente no coração delas. É nosso dever admoestar quem erra, denunciando a maldade e a injustiça de certos comportamentos, a fim de libertar as vítimas e levantar quem caiu. O Evangelho de João lembra-nos que «a verdade [nos] tornará livres» (Jo 8, 32). Em última análise, esta verdade é o próprio Cristo, cuja misericórdia repassada de mansidão constitui a medida do nosso modo de anunciar a verdade e condenar a injustiça. É nosso dever principal afirmar a verdade com amor (cf. Ef 4, 15). Só palavras pronunciadas com amor e acompanhadas por mansidão e misericórdia tocam os nossos corações de pecadores. Palavras e gestos duros ou moralistas correm o risco de alienar ainda mais aqueles que queríamos levar à conversão e à liberdade, reforçando o seu sentido de negação e defesa.
Alguns pensam que uma visão da sociedade enraizada na misericórdia seja injustificadamente idealista ou excessivamente indulgente. Mas tentemos voltar com o pensamento às nossas primeiras experiências de relação no seio da família. Os pais amavam-nos e apreciavam-nos mais pelo que somos do que pelas nossas capacidades e os nossos sucessos. Naturalmente os pais querem o melhor para os seus filhos, mas o seu amor nunca esteve condicionado à obtenção dos objectivos. A casa paterna é o lugar onde sempre és bem-vindo (cf. Lc 15, 11-32). Gostaria de encorajar a todos a pensar a sociedade humana não como um espaço onde estranhos competem e procuram prevalecer, mas antes como uma casa ou uma família onde a porta está sempre aberta e se procura aceitar uns aos outros.
Para isso é fundamental escutar. Comunicar significa partilhar, e a partilha exige a escuta, o acolhimento. Escutar é muito mais do que ouvir. Ouvir diz respeito ao âmbito da informação; escutar, ao invés, refere-se ao âmbito da comunicação e requer a proximidade. A escuta permite-nos assumir a atitude justa, saindo da tranquila condição de espectadores, usuários, consumidores. Escutar significa também ser capaz de compartilhar questões e dúvidas, caminhar lado a lado, libertar-se de qualquer presunção de omnipotência e colocar, humildemente, as próprias capacidades e dons ao serviço do bem comum.
Escutar nunca é fácil. Às vezes é mais cómodo fingir-se de surdo. Escutar significa prestar atenção, ter desejo de compreender, dar valor, respeitar, guardar a palavra alheia. Na escuta, consuma-se uma espécie de martírio, um sacrifício de nós mesmos em que se renova o gesto sacro realizado por Moisés diante da sarça-ardente: descalçar as sandálias na «terra santa» do encontro com o outro que me fala (cf. Ex 3, 5). Saber escutar é uma graça imensa, é um dom que é preciso implorar e depois exercitar-se a praticá-lo.
Também e-mails, sms, redes sociais, chat podem ser formas de comunicação plenamente humanas. Não é a tecnologia que determina se a comunicação é autêntica ou não, mas o coração do homem e a sua capacidade de fazer bom uso dos meios ao seu dispor. As redes sociais são capazes de favorecer as relações e promover o bem da sociedade, mas podem também levar a uma maior polarização e divisão entre as pessoas e os grupos. O ambiente digital é uma praça, um lugar de encontro, onde é possível acariciar ou ferir, realizar uma discussão proveitosa ou um linchamento moral. Rezo para que o Ano Jubilar, vivido na misericórdia, «nos torne mais abertos ao diálogo, para melhor nos conhecermos e compreendermos; elimine todas as formas de fechamento e desprezo e expulse todas as formas de violência e discriminação» (Misericordiae Vultus, 23). Em rede, também se constrói uma verdadeira cidadania. O acesso às redes digitais implica uma responsabilidade pelo outro, que não vemos mas é real, tem a sua dignidade que deve ser respeitada. A rede pode ser bem utilizada para fazer crescer uma sociedade sadia e aberta à partilha.
A comunicação, os seus lugares e os seus instrumentos permitiram um alargamento de horizontes para muitas pessoas. Isto é um dom de Deus, e também uma grande responsabilidade. Gosto de definir este poder da comunicação como «proximidade». O encontro entre a comunicação e a misericórdia é fecundo na medida em que gerar uma proximidade que cuida, conforta, cura, acompanha e faz festa. Num mundo dividido, fragmentado, polarizado, comunicar com misericórdia significa contribuir para a boa, livre e solidária proximidade entre os filhos de Deus e irmãos em humanidade.
Vaticano, 24 de Janeiro de 2016.
FRANCISCUS

Padres Diocesanos encerram retiro anual - A juventude rezou pelos Padres

Rumo a Cracóvia - Ainda podes inscrever - Data até 01 de Fevereiro 2016


Paróquia de Nossa Senhora da Graça promove Conferência Internacional "A conquista da Paz, uma perspective Cristã"


A Paroquia de Nossa Senhora da Graça, Praia, no quadro da celebração dos 460 anos da sua criação e da mensagem do Papa Francisco por ocasião do 49º Dia Mundial da Paz (1/1/2016), sob o lema “Vence a indiferença, conquista a Paz”, realizou uma conferência Internacional sobre a Paz, nos dias 11 e 12 de Janeiro de 2016, no Salão Paroquial de Nossa Senhora da Graça.

Além de reflectir a mensagem do Papa para o dia Mundial da Paz, a organização quis contribuir para uma reflexão sobre a Paz e para a construção da Paz no nosso país, considerando também o período eleitoral que se aproxima em que, habitualmente, se verifica uma certa exaltação de ânimos entre os intervenientes, e a violência urbana que afronta os principais centros urbanos do nosso país.
Foram conferencistas no primeiro dia o José Maria Rebelo que fez uma leitura sintética e crítica do que se tem dito/feito em prol da Paz e da Segurança (desde a visita do Papa João Paulo II a Cabo Verde), e o Bernardino Gonçalves, o Dino, da comunidade de Sant’Égidio que apresentou perspectivas e questionamentos na conquista da Paz.

No segundo dia os oradores foram o Adilson Semedo, sociólogo, que falou das Perspectivas e propostas sociológicas e/ou religiosas da Paz, a Indira Pinto Monteiro, da Comunidade Santo Egídio em Itália que falou da prevenção das conflitualidades e o bispo Dom Arlindo Gomes Furtado que comentou a mensagem do Papa Francisco para o 49º Dia Mundial da Paz.
De referir que nos dois dias muita gente se deslocou ao Salão Paroquial para ouvir falar sobre a Paz, sinal de interesse e preocupação dos cristãos e não só.

Houve momentos de diálogo e debate sobre os temas, tendo alguns participantes feito as suas sugestões e seus questionamentos sobre a aspetos relacionados com a Paz.

ANO DA MISERICÓRDIA - DIOCESE PROMOVE SEMANA DA RECONCILIAÇÃO

Será durante toda a Quaresma, se fará os possíveis para que os padres da vigararia estejam presentes, nas paróquias, para o sacramento da reconciliação, permitindo aos fiéis uma maior possibilidade de escolha de um ministro ordenado para se reconciliarem.
A primeira paróquia e receber os padres da vigariaria é a de Nossa Senhora da Luz, na Ilha do Maio, no dia 9 de Março.
As Paróquias de S. Nicolau Tolentino e Nossa Senhora da Luz – Santiago receberão os padres, no dia 11 de Março.
Para as paróquias da cidade da Praia, estabeleceu-se 3 grandes centros onde estarão presentes todos os padres, para a confissão, Às 9h e às 15h: Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no dia 15 de Março;
- Capela de S. José, Tira Chapéu, no dia 16 de Março;
- Igreja paroquial de Nossa Senhora da Graça, no dia 17 de Março.
No dia 18, os padres estarão presentes nas paróquias do Santíssimo Nome de Jesus e de São João Baptista.

"Quem estiver mal com alguém, que faça as pazes, independentemente de quem tenha razão ou não", Propostaa de Dom Arlindo para o Ano da Misericórdia


«No passado dia 13 de Dezembro, por ocasião da abertura da Porta Santa na Pro-catedral, fiz um ardente apelo ao povo de Deus nesta Diocese, no sentido de não deixar passar em vão o Ano da Misericórdia, como torrente de graças que Deus nos quer comunicar.» (Arlindo G. Furtado)
1. PERDOAR E FAZER AS PAZES: Quem estiver mal com alguém, que faça as pazes, independentemente de quem tenha razão ou não. «Vamos ser misericordiosos como Deus Pai é misericordioso para connosco», .. Quem perdoa sente-se livre e leve como um pássaro que voa…
2. CELEBRAR O MATRIMÓNIO: Peço aos casais que se amam e que já vivem estavelmente com os filhos há algum tempo e não tenham «impedimento para o sacramento», que se disponham a contrair o santo sacramento do matrimónio, recebendo assim uma graça especial para si e para a sua família. Atenção: «Ninguém está obrigado a casar», diz a nota de Dom Arlindo, que entretanto pergunta: «porque não regularizar a situação conjugal perante Deus e a Igreja mediante o sacramento?
3. PROMOVER A FIDELIDADE DOS CASAIS: Os homens casados que viveram ou vivem uma relação extra conjugal, e até tenham filhos, que se abram com a esposa sobre o assunto …e a partir de agora, assumam na íntegra os seus compromissos matrimoniais. As mulheres façam o mesmo, se estiverem na mesma situação.
4. DECIDIR PELA FIDELIDADE NO NAMORO: os Jovens que tenham várias namoradas (ou namorados) que pensem bem, mudem de vida e decidam por um estilo de vida na fidelidade estável durante o namoro. Serão assim fiéis no futuro.
5. DEIXAR O ÁLCOOL: Quem faz abuso do álcool, que se comprometa em deixar esse vício (Se já se tornou uma doença, a pessoa deve buscar ajuda institucional; Que reconquiste a sua dignidade e a dignidade da sua família;
6. GANHAR UMA INDULGÊNCIA: Aproveite cada um para fazer uma confissão completa, bem feita, reze um Pai Nosso, Uma Ave Maria e um glória ao Pai, reze pelas intenções do Santo padre e da Santa mãe Igreja, pratique uma obra de misericórdia e visite uma Igreja Jubilar, a fim de ganhar a indulgência pelos seus pecados;
7. NÃO TER VERGONHA DE SE CONFESSAR: Se alguém tem algum pecado que o acompanha por muito tempo, porque sente vergonha de o confessar, não deixe passar este ano da Misericórdia sem confessar esse pecado. Pense assim: Deus tudo sabe. E o sacerdote, que é pecador e também se confessa, está preparado para entender e acolher o pecador e perdoar todo o pecado em nome de Deus. Cada um aproveite as «torrentes de graça», que este Ano Santo nos proporciona.

Rumo a Cracóvia2016 - Paróquia de Nossa Senhora recebe 1º encontro dos inscritos


São nossos votos que em 2016 a proximidade com todos nos permita escutar as dores da multidão cansada e oprimida

Estimados irmãos
Estamos já em 2016. No dia 20 de Janeiro far-se-á justamente 1 ano desde 20 de Janeiro de 2015, dia em que socializamos o nosso plano pastoral para a juventude no seminário de São José. É, parece que era ontem. Passou um ano e parece mesmo que o tempo voou!

Realmente, amigos, tivemos ao longo deste ano muitos momentos de alegria que fortaleceram a nossa convicção de estar no rumo certo, guiados e protegidos pelas palavras do nosso modelo jovem – Jesus Cristo.

Fizemos muitas amizades; aprendemos muito; foram muitas experiências humanas e espirituais fortes:

ü  A festa da juventude pelo nosso primeiro Cardeal em Fevereiro na praça do platô!
ü  Como não recordar a Semana Diocesana da Juventude em Santiago Maior, “Eu acredito na juventude com Cristo 2015!?”
ü  Como não ter gravado no coração “ide vós também para a minha vinha Brava 2015”!? As ricas conversas com o nosso Cardeal!?
ü  Os dois encontros alargados com SPJ?!
ü  Não dá pra esquecer a hospitalidade misericordiosa dos jovens e da comunidade maiense aquando passagem do testemunho (Cruz e Bíblia) dos jovens de Santiago maior?
ü  E todo o entusiasmo a volta da nossa participação no JMJ Cracóvia 2016?!
ü  Marcámos o ano da misericórdia com “a misericórdia é uma festa.” E o festival diocesano da canção?!

Agora, 2016 vai ser prenhe de experiências em quais colocaremos nosso empenhamento humano e dedicaremos para ser melhor ou iguais sempre para a glória do Pai. Senão vejamos:
·         Vivamos intensamente o ano da misericórdia com a certeza de aproveitarmos desta “torrente da Graça” para podermos contribuir para acender em cada jovem a chama do amor de Cristo; um ano especial para estendermos as nossas mãos aos pobres, aos presos e nossos jovens irmãos que se viram nas teias do álcool e da droga;
·         A semana diocesana da juventude 2016 na ilha do Maio que acolherá o jubileu diocesano da juventude no dia 03 de Abril;
·         Rumo a Cracóvia acompanhemos os jovens que irão em representação da diocese e os que ficarão façamos por viver igualmente este clima;
Tenhamos especial atenção aos jovens que fruto do nosso testemunho e empenhamento quererão voltar a casa, acolhamos os sem perguntas desnecessárias a exemplo do que aconteceu com o filho pródigo!

Temos um ano desafiante porque um ano de eleições. Como ensina a mãe Igreja “temos o grave dever de participar” na mais elevada forma de caridade – a politica -pois serve o bem comum. Contribuamos para a promoção e fortalecimento de uma cultura de vida e paz!

São nossos votos que em 2016 a proximidade com todos nos permita escutar as dores da multidão cansada e oprimida. Assim uma palavra especial a todos que estamos envolvidos com a pastoral da juventude  que é levar os jovens a se encontrarem com Cristo na Igreja, para se tornarem cristãos adultos no mundo.

Deixamos-vos com uma reflexão do Papa Francisco: “Não nos deixemos cair na indiferença que humilha, na habituação que anestesia o espírito e impede de descobrir a novidade, no cinismo que destrói. Abramos os nossos olhos para ver as misérias do mundo, as feridas de tantos irmãos e irmãs privados da própria dignidade e sintamo-nos desafiados a escutar o seu grito de ajuda. As nossas mãos apertem as suas mãos e estreitemo-los a nós para que sintam o calor da nossa presença, da amizade e da fraternidade. Que o seu grito se torne o nosso e, juntos, possamos romper a barreira de indiferença que frequentemente reina soberana para esconder a hipocrisia e o egoísmo”.

Abraços juvenis e misericordiosos


P´la Equipa do SDJ