sábado, 5 de janeiro de 2019

JMJ: A história das Jornadas começou no ano jubilar da redenção que foi celebrado nos anos de 1983-1984


A Jornada Mundial da Juventude (JMJ), um encontro de pessoas católicas, particularmente jovens, provenientes do mundo inteiro, começou no ano jubilar da redenção que foi celebrado nos anos de 1983-1984.

Segundo Vatican News, no Domingo de Ramos do ano de 1984, o Papa João Paulo II entregou aos 300 mil jovens, presentes na praça de São Pedro, no Vaticano, uma cruz de madeira, que se tornou a cruz peregrina. Em 1985, a ONU convocou um ano para refletir as temáticas sobre a juventude e, o Papa João Paulo II, na onda dessa ocasião, pediu à Igreja para organizar um encontro para os jovens que aconteceu no Domingo de Ramos daquele ano e contou com a presença de 350.000 mil jovens. Foi nesse evento que o Papa instituiu a Jornada Mundial da Juventude que deveria acontecer anualmente; com o andar dos anos a JMJ passou a ser bienal e, nos últimos tempos, trienal. A primeira Jornada foi em Buenos Aires, em 1987.

A jornada pretende, como disse São João Paulo II em 1996,  “colocar ao centro da vida de cada jovem a pessoa de Jesus”. E isso é possível quando a juventude se encontra, reza junto, compartilha, troca experiências. O método da JMJ é simples, já que cada edição acontece em uma cidade e se estrutura em três dimensões: missão, catequese e o encontro com o Papa.

Na semana da JMJ os jovens se reúnem nas diversas dioceses do país anfitrião para missão. Essa modalidade começou no encontro do Rio de Janeiro. Nesses dias, além da missão, a juventude desenvolve atividades culturais, encontros com as famílias, etc.. Nos dias próximos ao encontro os jovens se reúnem por grupos linguísticos para catequeses, missa de abertura e peregrinação. O ponto alto é o encontro com o Papa, feito na vigília do sábado e, no domingo, com a missa na qual o sumo Pontífice envia os jovens em missão.

Cabo Verde sempre participou, desde que o Papa João Paulo II visitou este país, em Janeiro de 1990. Começou de uma forma tímida pelos Jovens da então Associação Juvenil João Paulo II e depois por mais jovens e associações e hoje em dia, a participação nas JMJ é uma atividade permanente da Pastoral Diocesana da Juventude. Já dizia alguém que a importância e a marca que a JMJ deixa nos jovens participantes, sobretudo para um país ilhéu, é de tal modo que não será exagero dizer que existe um antes e um depois da participação numa JMJ. Aliás é o próprio presidente do Pontifício Conselho para os Leigos (PCL), Cardeal Stanislaw Rylko, quem diz que “ cada JMJ marca um novo modo de viver e ser cristão.”

Os participantes, para além da participação efetiva na JMJ, terão oportunidade de realizar intercâmbios com outros jovens do mundo inteiro presentes na JMJ, e ainda intercâmbio com a Diáspora religiosa que se organiza para se fazer presente em Panamá.
Este ano, a Diocese de Santiago de Cabo Verde, Secretariado Diocesano da Juventude (SDJ) leva 30 jovens de corpo e alma para conhecer e viver esta experiência que deixa marca em qualquer jovem participante.  

O Padre Samuel da Costa fez um apelo aos jovens participantes, dizendo que um jovem que vai às jornadas deve ter ainda um espírito de sacrifício. Sobretudo o de abrirem de par em par as portas do seu coração a Cristo.

“Os que forem á JMJ não podem voltar iguais, não podem voltar e cruzar os braços e assistir de fora o trabalho na Mesa do Senhor. Os jovens que forem à JMJ têm o grave dever de voltar com a bateria carregada para gastar a vida dando aos irmãos aquilo que receberam, têm de entrar no campo da Mesa do Senhor e dar o seu contributo para o fortalecimento da Fé do coração dos nossos jovens”, acrescentou.

A Jornada Mundial da Juventude realiza-se, 22 a 27 de Janeiro de 2019, na Cidade do Panamá.

SakutaJovem

Sem comentários:

Enviar um comentário